O apresentador do “CQC”, Marcelo Tas, concedeu a este espaço entrevista no dia 3, poucas horas antes de o programa ir ao ar. Tas fez um balanço de um ano e meio do programa na Band; falou sobre o humor na TV brasileira; sobre o concurso para o oitavo integrante do grupo e sobre a polêmica em relação a saída do programa “ao vivo”.
Veja na íntegra:
Repórter - O “CQC” completa um ano e meio no próximo dia 17 de agosto. Qual é o balanço que você faz do formato argentino aqui no Brasil até agora?
Tas - Sem dúvida nenhuma, o balanço é muito bom. Somos quase um “clássico paulista”. A audiência que atingimos é praticamente a mesma de um grande jogo de futebol pelo Campeonato Paulista [transmitido pela Band]. Mas não pensamos apenas em audiência – e acho que a imprensa no geral também não deveria –.
Repórter - Alguns críticos dizem que jornalismo e humor num mesmo programa podem ser considerados uma mistura perigosa. O que você acha disso?
Tas - Eu concordo com eles, mas acredito que o público quer isso porque está cansado de programas chatos que não renovam, não surpreendem. Além de perigosa, acho essa combinação muito eficiente, porque quando o jornalista consegue fazer humor com qualidade o poder de comunicação dele se amplifica e muito. Adoramos essa mistura justamente por ela ser perigosa.
Repórter - Como você avalia o humor na TV brasileira?
Tas - Historicamente, sempre foi muito importante, mas eu vejo que atualmente a TV está muito acanhada em relação ao volume de talentos que temos. O “CQC”, por exemplo, tem humoristas de grande qualidade que nunca tiveram chances de fazer televisão e que estavam no teatro, na internet [etc] e não eram valorizados. Daí, o “CQC” acolheu esses talentos e hoje eles são reconhecidos. O humor passa por um momento excepcional, mas o que temos aí é apenas uma ponta do iceberg.
Repórter - O programa abriu inscrições para o 8º integrante do grupo. O número de inscritos superou as expectativas?
Tas - Foi uma pandemia [risos] e uma surpresa. O maior número de inscritos num concurso de TV no planeta foi no “Melhor Emprego do Mundo” [na Nova Zelândia], com 30 mil inscritos. E o “CQC” já passou dos 23 mil [16 mil homens, 7 mil mulheres; candidato mais velho, 81 anos; mais novo, 16]. Eu estou muito surpreso. A gente tem candidatos com extrema qualidade e a “peneira” já começou. Se pudesse, um garoto, de 16 anos e do Rio de Janeiro, teria muita chance, mas não posso falar o nome dele.
Repórter - Quando será a estreia e a grande final do concurso?
Tas - O início está marcado para a próxima semana (dia 10) e a finalíssima para o dia 14 de setembro, mas estamos avaliando – e a decisão sairá em três dias – o adiamento em uma semana, justamente por conta do volume inesperado de candidatos. Com isso, o início e a final poderão ser adiados em sete dias. Ou seja, a final passaria a ser no dia 21 de setembro.
Repórter - Vocês voltaram a fazer o programa “ao vivo”. O que aconteceu de fato para que a emissora tomasse a decisão de realizá-lo gravado?
Tas - Nós fizemos mais de 50 edições “ao vivo” e com um baixíssimo nível de erros. Por algum acaso, nas últimas tivemos várias falhas [como a não entrada do break e a troca da profissão de duas meninas]. A minha intenção não era ofender, magoar a ninguém. Mas isso causou os protestos, e eu compreendo. Com isso, a direção da Band resolveu aproveitar essa onda de erros para ver se estava tudo certo. Apenas uma medida preventiva. Fizemos três programas e os gravávamos sempre às 19h. E, durante esse três programas, não aconteceu nenhuma falha. Mas eu estava quase gostando de gravar às sete da noite. Nós íamos para o bar, beber, e assistíamos de lá mesmo.
POR: Gilvan Marques.
•••
Marcelo Tas, neste domingo, será o convidado do programa "Irritando Fernanda Young", no GNT (TV por assinatura). Não perca!
Veja na íntegra:
Repórter - O “CQC” completa um ano e meio no próximo dia 17 de agosto. Qual é o balanço que você faz do formato argentino aqui no Brasil até agora?
Tas - Sem dúvida nenhuma, o balanço é muito bom. Somos quase um “clássico paulista”. A audiência que atingimos é praticamente a mesma de um grande jogo de futebol pelo Campeonato Paulista [transmitido pela Band]. Mas não pensamos apenas em audiência – e acho que a imprensa no geral também não deveria –.
Repórter - Alguns críticos dizem que jornalismo e humor num mesmo programa podem ser considerados uma mistura perigosa. O que você acha disso?
Tas - Eu concordo com eles, mas acredito que o público quer isso porque está cansado de programas chatos que não renovam, não surpreendem. Além de perigosa, acho essa combinação muito eficiente, porque quando o jornalista consegue fazer humor com qualidade o poder de comunicação dele se amplifica e muito. Adoramos essa mistura justamente por ela ser perigosa.
Repórter - Como você avalia o humor na TV brasileira?
Tas - Historicamente, sempre foi muito importante, mas eu vejo que atualmente a TV está muito acanhada em relação ao volume de talentos que temos. O “CQC”, por exemplo, tem humoristas de grande qualidade que nunca tiveram chances de fazer televisão e que estavam no teatro, na internet [etc] e não eram valorizados. Daí, o “CQC” acolheu esses talentos e hoje eles são reconhecidos. O humor passa por um momento excepcional, mas o que temos aí é apenas uma ponta do iceberg.
Repórter - O programa abriu inscrições para o 8º integrante do grupo. O número de inscritos superou as expectativas?
Tas - Foi uma pandemia [risos] e uma surpresa. O maior número de inscritos num concurso de TV no planeta foi no “Melhor Emprego do Mundo” [na Nova Zelândia], com 30 mil inscritos. E o “CQC” já passou dos 23 mil [16 mil homens, 7 mil mulheres; candidato mais velho, 81 anos; mais novo, 16]. Eu estou muito surpreso. A gente tem candidatos com extrema qualidade e a “peneira” já começou. Se pudesse, um garoto, de 16 anos e do Rio de Janeiro, teria muita chance, mas não posso falar o nome dele.
Repórter - Quando será a estreia e a grande final do concurso?
Tas - O início está marcado para a próxima semana (dia 10) e a finalíssima para o dia 14 de setembro, mas estamos avaliando – e a decisão sairá em três dias – o adiamento em uma semana, justamente por conta do volume inesperado de candidatos. Com isso, o início e a final poderão ser adiados em sete dias. Ou seja, a final passaria a ser no dia 21 de setembro.
Repórter - Vocês voltaram a fazer o programa “ao vivo”. O que aconteceu de fato para que a emissora tomasse a decisão de realizá-lo gravado?
Tas - Nós fizemos mais de 50 edições “ao vivo” e com um baixíssimo nível de erros. Por algum acaso, nas últimas tivemos várias falhas [como a não entrada do break e a troca da profissão de duas meninas]. A minha intenção não era ofender, magoar a ninguém. Mas isso causou os protestos, e eu compreendo. Com isso, a direção da Band resolveu aproveitar essa onda de erros para ver se estava tudo certo. Apenas uma medida preventiva. Fizemos três programas e os gravávamos sempre às 19h. E, durante esse três programas, não aconteceu nenhuma falha. Mas eu estava quase gostando de gravar às sete da noite. Nós íamos para o bar, beber, e assistíamos de lá mesmo.
POR: Gilvan Marques.
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Marcelo Tas, neste domingo, será o convidado do programa "Irritando Fernanda Young", no GNT (TV por assinatura). Não perca!
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