Apresentador do "CQC", da Band, o multimídia Marcelo Tas, 49, se viu no centro de uma polêmica, há dez dias, quando o jornal norte-americano "The Wall Street Journal" revelou que ele, com sua "mistura de humor e jornalismo", tornou-se uma celebridade no Twitter, rede social em que publica uma espécie de blog cujas mensagens (ou "tweets") não ultrapassam 140 caracteres. Tas tinha então 18 mil seguidores - já são mais de 22 mil.
O problema é que o Twitter de Tas publica mensagens patrocinadas pela Telefônica. E, numa dessas mensagens, elogiou um produto da empresa, o Xtreme (banda larga, telefonia e TV paga via fibra ótica). No "CQC", o engenheiro Tas, que quase se formou em jornalismo, anuncia chiclete e cerveja. Tas, no entanto, considera antiético jornalista fazer publicidade disfarçada de jornalismo. Mas defende o direito de vender espaços comerciais. Diz que seus detratores querem "transformar a internet numa Cuba" eletrônica. A Folha propôs a Tas uma bateria de perguntas agressivas, como as que fazem os integrantes do "CQC". Ele topou.
FOLHA - Você acha ético jornalista fazer propaganda disfarçada?
MARCELO TAS - Não, não acho ético. Mas não é absolutamente isso o que estou fazendo.
FOLHA - O que você está fazendo?
TAS - Estou dando dicas de vídeo como eu sempre fiz. E tem muito jornalista se mordendo de inveja, tentando dizer isso que você colocou.
FOLHA - Você acha que tem jornalista invejoso dizendo que isso é jabaculê?
TAS - Não. E, se fosse, seria um jabaculê muito caro, porque tenho um banner de três centímetros na minha página [espaço ocupado pela Telefônica]. Qualquer portal tem banner de 13 centímetros.
FOLHA - E quanto vale esse jabá?
TAS - Por contrato não posso dizer. Acredito que estejam atribuindo à minha opinião algum valor.
FOLHA - Isso quer dizer que você está vendendo a sua opinião?
TAS - Não, estou vendendo um espaço no meu Twitter, como a Folha vende. A Ilustrada vem com a primeira página inteirinha empastelada de publicidade e ninguém fala nada. As pessoas confundem espaço publicitário com vender opinião. Gostaria que me apontassem com rigor e precisão onde vendi a minha opinião.
FOLHA - Você publica "tweets" com a palavra "xtreme".
TAS -"Xtreme" é a "tag" de todos os "tweets" que estão relacionados a esse contrato com a Telefónica. Aliás, eu exigi isso, para que fique transparente. Quem achar que isso está contaminado, que não clique.
FOLHA - Quando você começou a fazer cross dressing, a se disfarçar de jornalista e humorista e vice-versa?
TAS - Comecei no primeiro dia, com Ernesto Varela, porque não sabia fazer jornalismo.
FOLHA - Você chama seus detratores de ejaculadores precoces. Tem conhecimento de causa?
TAS - Não. Sempre treinei, desde quando me relacionava com animais na fazenda, a retardar o meu prazer para deleitar minhas parceiras, ha, ha, ha.
FOLHA - Você não acha o CQC argentino melhor que o brasileiro?
TAS - Não, é muito pior. É tão pior que está em crise, até trocaram o apresentador.
FONTE: Outro Canal.
O problema é que o Twitter de Tas publica mensagens patrocinadas pela Telefônica. E, numa dessas mensagens, elogiou um produto da empresa, o Xtreme (banda larga, telefonia e TV paga via fibra ótica). No "CQC", o engenheiro Tas, que quase se formou em jornalismo, anuncia chiclete e cerveja. Tas, no entanto, considera antiético jornalista fazer publicidade disfarçada de jornalismo. Mas defende o direito de vender espaços comerciais. Diz que seus detratores querem "transformar a internet numa Cuba" eletrônica. A Folha propôs a Tas uma bateria de perguntas agressivas, como as que fazem os integrantes do "CQC". Ele topou.
FOLHA - Você acha ético jornalista fazer propaganda disfarçada?
MARCELO TAS - Não, não acho ético. Mas não é absolutamente isso o que estou fazendo.
FOLHA - O que você está fazendo?
TAS - Estou dando dicas de vídeo como eu sempre fiz. E tem muito jornalista se mordendo de inveja, tentando dizer isso que você colocou.
FOLHA - Você acha que tem jornalista invejoso dizendo que isso é jabaculê?
TAS - Não. E, se fosse, seria um jabaculê muito caro, porque tenho um banner de três centímetros na minha página [espaço ocupado pela Telefônica]. Qualquer portal tem banner de 13 centímetros.
FOLHA - E quanto vale esse jabá?
TAS - Por contrato não posso dizer. Acredito que estejam atribuindo à minha opinião algum valor.
FOLHA - Isso quer dizer que você está vendendo a sua opinião?
TAS - Não, estou vendendo um espaço no meu Twitter, como a Folha vende. A Ilustrada vem com a primeira página inteirinha empastelada de publicidade e ninguém fala nada. As pessoas confundem espaço publicitário com vender opinião. Gostaria que me apontassem com rigor e precisão onde vendi a minha opinião.
FOLHA - Você publica "tweets" com a palavra "xtreme".
TAS -"Xtreme" é a "tag" de todos os "tweets" que estão relacionados a esse contrato com a Telefónica. Aliás, eu exigi isso, para que fique transparente. Quem achar que isso está contaminado, que não clique.
FOLHA - Quando você começou a fazer cross dressing, a se disfarçar de jornalista e humorista e vice-versa?
TAS - Comecei no primeiro dia, com Ernesto Varela, porque não sabia fazer jornalismo.
FOLHA - Você chama seus detratores de ejaculadores precoces. Tem conhecimento de causa?
TAS - Não. Sempre treinei, desde quando me relacionava com animais na fazenda, a retardar o meu prazer para deleitar minhas parceiras, ha, ha, ha.
FOLHA - Você não acha o CQC argentino melhor que o brasileiro?
TAS - Não, é muito pior. É tão pior que está em crise, até trocaram o apresentador.
FONTE: Outro Canal.
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